Anglo
Árabe
Trata-se
de um cavalo com características que
podem
enganar até um perito, à primeira vista.
O
Puro - Sangue Inglês, que descende do Árabe,
ainda
apresenta indivíduos com características
marcantes
do cavalo Árabe.
Como
o Anglo- Árabe é produto da reintrodução
do
sangue Árabe no PSI, pode haver dúvidas se
determinado
animal seria um Anglo- Árabe de
porte
elevado, ou um Puro - Sangue Inglês apresentando fortes características de sua
origem
Árabe.
Carga
genética: A cruza de um animal Árabe com um Puro -
Sangue Inglês resulta em
um
produto que obterá registro como um Puro - Sangue Anglo - Árabe. Contudo, não é
só
o produto com 50% de cada raça que obtém registro: nos vários países onde criam
estes
animais, admite-se nova cruza com uma das duas raças tendo o produto 75% de
carga
genética de uma raça e 25% da outra. Em alguns países é permitida mais uma
cruza,
reduzindo a 12,5% a carga de uma das raças.
Histórico:
Criadores europeus, sobretudo ingleses,
franceses e poloneses, decidiram
dar
nova infusão de sangue Árabe no PSI para torná-lo mais resistente para esportes
amadores,
como o salto, além de reduzir o temperamento nervoso do PSI . Note-se que
a
nova infusão de sangue Árabe visa somente a animais com maior resistência, pois
em
termos
de velocidade, para o turfe, o produto perde em rendimento.
Função:
O esporte amador, em geral, reunindo o porte
e a energia do PSI à resistência
e
docilidade do Árabe
.Altura:
de 1,5 a 1,65m se utilizados reprodutores de
porte ideal.
Pelagem:
Alazã ou castanha, passível de tornar-se
tordilha se pelo menos um dos
genitores
o forem.
Árabe
O
cavalo da raça Árabe é rapidamente
identificado
pela cabeça delicada, com
seu
perfil côncavo, olhos expressivos,
orelhas
pequenas e focinho curto.
Igualmente,
outra característica
marcante
é formado do pescoço e o seu
porte:
sinuoso e arqueado, chamado de
cisne,
e o cavalo o torna mais
expressivo,
elevando a cabeça.
Finalmente,
sua garupa é praticamente reta e o rabo, com inserção alta, é levantado
pelo
animal, como que desfraldando a cauda.
Carga
Genética: Trata-se da raça básica que deu carga genética às demais cultivadas
na
atualidade.
Quando
o cavalo evoluiu, através de milhões de anos, desde a Pré- História, partiu da
Ásia
Central uma linhagem de animais delicados e exuberantes, denominados por
muitos
pesquisadores como o Cavalo Ágil. Esta linhagem desceu para os desertos da
península
arábica e, posteriormente, pelo Egito, chegou aos desertos do Norte da
África.
As
invasões muçulmanas e os animais
capturados
por Europeus em combate
com
os árabes, difundiram a raça por
toda
a parte.
A
criação teve seu auge nos sultanatos
turcos,
depois decaiu com o fim do
Império
turco, para ressurgir graças
ao
interesse de criadores europeus.
Trata-se
de um grande raçador , dando
nobreza
aos produtos resultantes de
sua
cruza com eqüinos de raças mais
rudes;
nos esportes, sua fantástica
resistência
é quase insuperável.
O
Cavalo Árabe tem uma cabeça pequena e côncava, percoço arqueado, linha de
garupa
horizontal e cauda levantada de inserção alta.
Altura:
de 1,42 a 1,51m, embora os puristas não aceitem mais de 1,45m como ideal.
Pelagem:
Castanha ou alazã, passível de tornar-se tordilha se pelo menos um dos
genitores
o for.
LENDA DO CAVALO ÁRABE: Alá
disse ao Vento Sul: "Transforma-te em carne sólida, pois
de
ti farei uma nova criatura, para a honra do Meu Sagrado Senhor e a desonra dos
Meus inimigos, e
para
ser um criado daqueles que estão sujeitos a Mim". E o vento Sul respondeu:
"Senhor, assim se
faça
por Vós". Então Alá tomou um punhado do Vento Sul e o assoprou, criando o
cavalo e dizendo:
"Teu
nome será Árabe, e a virtude estará no pêlo de teu topete e a pilhagem estará
em teu dorso.
Tenho
preferido a ti entre as bestas de carga, pois fiz de teu patrão teu amigo.
Dei-te o poder de voar
sem
as asas, Lenda seja numa investida violenta como numa retirada. Colocarei
homens em teu dorso,
cuja
honra e louvor sejam a Mim dirigidos e que cantem Aleluia em Meu nome".
PADRÃO DA RAÇA: (ABCCA)
Muitas das atuais características do cavalo árabe resultam de sua
adaptação ao
deserto. São, com certeza, aspectos de sua conformação primitiva
que foram
privilegiados, selecionados e desenvolvidos com grande sabedoria
pelos beduínos. Isso
foi realizado com tal maestria através de conceitos e ensinamentos
passados de
geração para geração durante milênios, que nenhum hipólogo ou
compêndio sobre
eqüinos se recusa ou mesmo titubeia em afirmar que o Puro Sangue
Árabe é o mais
perfeito animal e o verdadeiro protótipo do cavalo de sela.
Os olhos - Os
olhos do cavalo árabe são típicos de muitas espécimes de animais do
deserto. Grandes e salientes, eles são responsáveis por prover o
animal de uma
excelente visão, a qual alertava os primitivos cavalos Árabes dos
ataques de seus
predadores.
Narinas - As
narinas do cavalo Árabe que se dilatam quando ele corre ou está
excitado, proporcionam uma grande captação de ar. Normalmente as
narinas se
encontram semi-cerradas reduzindo a poeira proveniente da
respiração nos climas
mais secos como no deserto.
Maxilares - O
tamanho e a grande separação entre os maxilares ou ganachas no
cavalo Árabe proporcionam um bom espaço para a passagem de sua
desenvolvida
traquéia - provavelmente esse é um outro fator de adaptação para
aumentar a captação
de ar.
Carregamento de cabeça - O
carregamento natural de cabeça do cavalo Árabe é muito
mais alto do que qualquer outra raça, especialmente ao galope. O
alto carregamento
da cabeça facilita a passagem do ar, abrindo as flexíveis narinas
e alongando a
traquéia. É comprovado que os cavalos Árabes possuem maior número
de células
vermelhas que as outras raças, o que pode indicar que o cavalo
Árabe usa o oxigênio
mais eficientemente.
Pele - A pele negra por
debaixo dos pêlos do cavalo Árabe é visível devido à delicadeza
ou ausência de pêlos em torno dos olhos e focinho. Essa pele
escura em torno dos olhos
reduz o reflexo da luz do sol e também protege contra queimaduras.
A fina pele do
cavalo Árabe proporciona a rápida evaporação do suor resfriando o
cavalo mais
rapidamente.
Irrigação Sanguínea - As
veias que se tornam visíveis por saltarem à flor da pele
quando o cavalo Árabe enfrenta um grande esforço físico, em
contato com o ar,
resfriam rapidamente a circulação sanguínea, proporcionando maior
conforto em
longas jornadas.
Crina - Os
pêlos da crina são normalmente finos e longos, protegendo a cabeça e o
pescoço da ação direta do sol. O longo topete na testa também
protege os olhos do
reflexo e da poeira.
Focinho - O
pequeno e cônico focinho também deve ser creditado de sua herança do
deserto. A escassez de alimentos deve ter reduzido o focinho para
o admirado tamanho
e formato de hoje. Os finos e ágeis lábios provavelmente são
resultados dos ralos
pastos do deserto. Os cavalos dos beduínos pastoreavam apenas esporadicamente
comendo poucos chumaços de grama aqui e ali, enquanto seguiam em
suas longas
jornadas. Lábios ágeis podem rapidamente se prover de pequenas
porções de ralas
gramas e ervas.
Estrutura Óssea - É fato
que muitos cavalo Árabes possuem apenas cinco vértebras
lombares, diferentes das seis comuns em outras raças. Essa
vértebra a menos explica o
pequeno lombo e a resultante habilidade em carregar grandes pesos
proporcionalmente ao seu tamanho. No entanto, modernas autoridades
do cavalo
Árabe, como Gladys Brown Edwards, afirmam que não são todos que
possuem cinco
vértebras, muitos possuem o padrão de seis vértebras. Até hoje não
é sabido qual
número mais comum de vértebras no cavalo Árabe e não há evidência
de que o Árabe
que possui cinco seja mais puro ou mais desejável do que o que
possui seis.
Carregamento da Cauda - O
alto e natural carregamento da cauda é resultado da
singular estrutura óssea do cavalo Árabe. A primeira vértebra da
cauda, que se liga à
parte interna da garupa é levemente inclinada para cima, ao
contrário de outras raças
que se inclina para baixo.
A
cabeça - A distinta beleza do cavalo Árabe é uma das
principais marcas do tipo da
raça.
O clássico perfil é marcado por duas características: jibbah e afnas, muito
admiradas
pelos beduínos.
Jibbah
- é a protuberância acima dos olhos. Nem todos
os cavalo Árabes maduros
possuem,
mas ele é óbvio nos potros. O Jibbah aumenta o tamanho da cavidade nasal
proporcionando
maior capacidade respiratória.
Afnas
- O afnas é a chamada "cabeça
chanfrada". O chanfro é a depressão no osso
frontal
da cabeça entre os olhos e o focinho, ele apresenta uma curva côncava no perfil
da
cabeça. Embora o Afnas fosse admirado pelos beduínos como um aspecto de beleza,
nem
todos os seus cavalos possuíam o chanfro pronunciado, da mesma forma que hoje
nem
todos os modernos cavalos Árabes possuem esse perfil. Mas uma cabeça é
considerada
boa e típica quando possui:olhos grandes, salientes, bem separados e
situados
logo abaixo da testa;testa larga;narinas grandes e flexíveis;cabeça
descarnada
e seca;a expressão geral é alerta, inteligente e vivaz.Os chamados "olhos
humanos"
ou "branco nos olhos" no qual é visível a esclerótica branca em torno
da íris
é
um ponto polêmico na criação do cavalo Árabe. Margaret Greeley em seu livro
"Arabian
Exudus" cita Wilfrid Blunt afirmado que o branco nos olhos não era um
sinal
de
mau temperamento, pelo contrário, era uma característica desejada pelos
beduínos.
Muitos
juízes e criadores modernos, no entanto, desgostam e penalizam os cavalos que
possuem
essa característica a despeito do fato dela aparecer em certas antigas e
valiosas
linhagens.
Appaloosa
O
gene que faz o cavalo malhado é tão antigo
quanto
o próprio eqüídeo mas, o crédito pela
criação
de uma raça distintiva de pelagem
mosqueada
cabe modernamente aos índios Nez
Percé
da América do Norte, que vivem no
noroeste
Nez Percé da AMérica do Norte, que
viviam
no noroeste do atual estado do Oregon.
Suas
terras incluíam o vale do rio Palouse (ou
Palousy),
e foi o rio que deu nome aos cavalos.
Geneticamente,
os animais tinham sangue Árabe, Berbere e a fusão destes com os
autóctones,
ibéricos, o Andaluz. Os animais que traziam na sua carga genética esta
peculiaridade
de pelagem, provavelmente eram descendentes de Árabes de origem
persa.
Todos
os eqüinos das Américas descendem dos cavalos reintroduzidos pelos
conquistadores
ibéricos. Os indígenas norte- americanos capturaram eqüinos trazidos
pelos
exércitos espanhóis que invadiram o México.
A
raça desenvolveu-se no século XVIII, com base nos cavalos trazidos pelos
espanhóis.
Nesse
lote havia exemplares de pelagem salpicada descendentes remotos de cavalos da
África
Central. Os Nez Percé, que eram grandes criadores de cavalos, praticavam
rigorosas
políticas seletivas. Finalmente obtiveram um cavalo capacitado para
qualquer
trabalho, de aspecto inconfundível, além de essencialmente prático.
Em
1877, a tribo e a manada quase foram exterminadas quando o governo da União
ocupou
as reservas. Todavia, em 1938, com a fundação do Appaloosa Horse Club, em
Moscow,
Idaho, a raça começou a renascer das cinzas. Seu registro é hoje o terceiro
mais
numeroso do mundo.
No
Brasil, a raça foi introduzida pelo criador Carlos Raul Consoni, na década de
70,
em
São Paulo.
Um
Appaloosa é identificado, de imediato, pelas pintas que apresenta na sua
pelagem,
usualmente
concentradas numa região do corpo, como a garupa, mas pode apresentarse
com
pintas em todo o corpo.
Em
termos de estrutura, é semelhante ao Quarto de Milha de lida, ou seja, um
animal
mais
troncudo do que longilíneo, apresentando sólida ossatura. Os olhos possuem
esclerótica
branca em torno da íris; a cabeça de desenho refinado, com caráter
distintivo;
a pele do nariz conspicuamente mosqueada; possui lineamente compacto,
com
quarto robusto, resultado da introdução de sangue quarto de milha; os membros
são
adequados, um pré-requisito de qualidade e os cascos são duros, em geral com
listras
verticais. Altura: de 1,42 a 1,52m.
O
Appaloosa moderno é reprodutor, mas também animal de competição (corrida e
salto),
notável pela resistência, vigor e boa índole.
Praticamente
qualquer fundo básico sobre o qual se apresentem as pintas, que podem
ser
claras ou escuras, para contrastar. Há cinco pelagens oficiais de Apaloosa: blanket
(cobertor),
marble (mármore), leopard (leopardo), snowflake (floco de neve) e frost
(geada).
O Appaloosa é dócil, ágil e vigoroso, um excelente animal de lida, além de ser
cultivado
por simples motivos estéticos.
Argentino
Função:
Animal altamente competitivo para os
esportes
amadores.
Altura:
Quando atingem de 1,60 a 1,70m são
destinados
ao salto ou ao adestramento;
quando
menores que 1,50m são destinados ao
pólo.
Pelagem:
Alazã, castanha e tordilha.
Animal
harmonioso que se confundiria com o
Anglo
Árabe se não fosse a chanfro convexo em
vez
de reto ou até mesmo côncavo do Anglo- Árabe. Possui porte altivo como um Puro-
Sangue
Inglês, embora os indivíduos de conformação ideal sejam mais curtos de dorso
e
anca, possuam braços mais verticais e quartelas mais curtas que o PSI.
Originalmente
denominado de Anglo- Argentino, este cavalo excepcional para a
prática
de esportes amadores resultou da cruza do puro- Sangue Inglês com o Crioulo;
portanto,
tem sangue Árabe e Berbere, basicamente, as raças formadoras do PSI e do
Andaluz,
este sendo o gerador do Crioulo na América do Sul.
As
pastagens Argentinas são mundialmente famosas por sua excelência para a
equinocultura
. Além da criação de excepcionais Crioulos, usados precipuamentes na
lida,
os argentinos desenvolveram uma raça voltada para o esporte, através da cruza
com
o PSI.
Do
cavalo de corrida obtiveram o porte e a vivacidade; do crioulo colheram a
resistência
e os úmeros mais verticais e quertelas mais curtas, que fazem o animal
perder
em velocidade mas ganhar em termos de resistência, sobretudo, nos saltos.
Em
1983, a raça foi oficialmente redenominada de Sela - Argentina, tanto por
motivos
políticos
resultantes do conflito com a Inglaterra sobre a posse das ilhas Malvinas
quanto
para evitar incongruências quando da utilização de linguagens germânicas,
como
as Trakehner, Hanoveriana etc., em novas cruzas na atualidade.
Campolina
Trata-se
de um animal de grande
estatura
e marchador. Possui as
características
básicas do Marchador
Mangalarga,
do qual foi evoluído, mas
em
porte mais imponente. A cabeça é
forte
e muitas vezes o chanfro é
acarneirado,
mais próximo ao perfil do
Crioulo
do que propriamente do
Mangalarga,
os anteriores são mais
imponentes
que os quartos posteriores,
sendo
os ombros fortes e inclinados e a cavidade toráxica ampla e profunda, canas
curtas
e de bons ossos, mas, proporcionalmente, a garupa é estreita.
A
base da raça, o Marchador e, ainda, o Crioulo (que era levado do Rio Grande do
Sul
para
Minas Gerais) é, proveniente dos animais trazidos da Península Ibérica,
portanto,
Berbere
e Árabe.
O
Criador Cassiano A. da Silva Campolina ganhou uma égua, Medéia, da raça
Marchador
Mangalarga, que havia sido cruzada com um garanhão Andaluz, de
Antônio
Cruz, que pretendia obter um produto mais robusto. Nasceu um potro,
Monarca,
do qual se desenvolveu a raça, recebendo infusões de sangue Anglo -
Normando
(do Garanhão Menelicke e, posteriormente, de PSI.)
Originalmente,
o Campolina foi utilizado para a tração de tróleis e carruagens.
Atualmente,
é um excelente animal para o lazer, reunindo o conforto da marcha ao
porte
robusto para passeios rurais.
Altura:
Se provir de boa criação, atinge 1,65m. Pelagem: Além das básicas, alazã e
castanha,
há a báia, de cor amarelada, crinas e membros negros e , às vezes, zebruras
listras, raia da
cernelha à garupa, etc.
Crioulo
Trata-se
de um animal harmonioso nativo
da
República Argentina, o crioulo pode
ser
encontrado, sob formas ligeiramente
difrentes
e uma grande variedade de
nomes.
Com o chanfro acarneirado,
herança
esta de sua ascendência ibérica,
não
possui a desproporção que se
observa
no Andaluz e na maioria dos
Mangalargas
entre os quartos traseiros
Descendente
dos animais ibéricos, a
garupa
genética é a do Berbere e a do
Árabe.
O cavalo desapareceu dos
territórios
americanos na Pré Historia, sendo reintroduzido somente na colonização
ibérica.
Os espanhóis, a partir da América Central, levaram o cavalo para o Norte, ao
México,
e para o Sul , até o Peru. Do México, o cavalo espalhou-se pelo que hoje
constituiu
os Estados Unidos, e, do Peru, o cavalo seguiu para o sul, numa rota
paralela
à costa do Oceano Pacífico, via Chile, até invadir a Argentina e o Rio grande
do
Sul, onde o cultivamos, originalmente, no Brasil. Atualmente, a raça está sendo
bem
difundida
em todo território nacional.
Pelagem:
Praticamente qualquer uma, predominante o baio gateado ( com estrias
escuras
nos joelhos e jarretes). A pelagem dominante no Brasil, a gateada, que é um
báio
com fio do lombo e às vezes zebruras. Além dela encontram-se a moura, a
rosilha,
a
alazã, a zaina, a tordilha, sendo ainda freqüente no Brasil as pelagens
malhadas:
oveira
e tobiana, indesejáveis.
Função:
Trata-se de excepcional cavalo de lida, potente, dócil e resistente, com
incrível
capacidade
de trabalho e subsistência sob condições. Nos dias atuais, está sendo
descoberto
pelos praticantes do hipismo rural, com crescente sucesso esportivo. É
educado
num galope especial, curto, porém continuado, que permite fazer muitos
quilômetros
por dia. Seu andamento natural é o trote e o passo, num caminhar baixo,
de
acordo com os terrenos planos do sul.
PADRÃO
DA RAÇA:
1
– CABEÇA:
PERFIL:
Sub-Convexo; Retilíneo; Sub-Côncavo
COMPRIMENTO:
Curta
GANACHA:
Delineada; Forte e moderadamente afastada
LARGURA:
Fronte – larga e bem desenvolvida
Chanfro
– Largo e curto
ORELHAS:
Afastadas; Curtas; Bem inseridas; Com mobilidade
OLHOS:
Proeminência; Vivacidade
2
– PESCOÇO:
INSERÇÕES:
Cabeça – Limpa e resistente;Tórax –
Rigorosamente apoiada no peito
BORDO
SUPERIOR: Sub-Convexo; Crinas grossas e abundantes
BORDO
INFERIOR: Retilíneo
LARGURA:
Amplo; Forte; Musculoso
COMPRIMENTO:
Mediano
3
– LINHA SUPERIOR:
CERNELHA:
Destaque moderado; Musculosa
DORSO:
Mediano; Musculoso; Bem unido a cernelha e
ao lombo
LOMBO:
Musculoso; Unindo suavemente o dorso e a
garupa
GARUPA:
Moderadamente larga e comprida; Levemente
inclinada proporcionando
boa
descida muscular para os posteriores
COLA:
Com a inserção dando uma perfeita
continuidade à linha superior da garupa.
Sabugo
curto e grosso, com crinas grossas e abundantes.
4
– TÓRAX, VENTRE E FLANCO:
PEITO:
Amplo; Largo; Profundo; Encontros bem
separados e musculosos
PALETAS:
Inclinação mediana; Comprimento mediano;
Musculosas, caracterizando
encontros
bem separados
COSTELAS:
Arqueadas e profundas
VENTRE:
Sub –Convexo, com razoável volume;
Perfeitamente unido ao tórax e flanco
FLANCO:
Curto; Cheio; Unindo harmonicamente o ventre
ao posterior
5
– MEMBROS ANTERIORES E POSTERIORES:
BRAÇOS
E COTOVELOS: Musculosos; Braços inclinados; Com cotovelos
afastados
do
tórax
ANTEBRAÇOS:
Musculosos; Aprumados; Afinando-se até o
joelho
JOELHOS:
Fortes, nítidos, no eixo
CANELAS:
Curtas, com tendões fortes e definidos;
Aprumadas
BOLETOS:
Secos, arredondados, fortes e nítidos;
Machinhos na parte posterior
QUARTELAS:
De comprimento médio; Fortes, espessas,
nítidas e medianamente
inclinadas
CASCOS:
De volume proporcional ao corpo, duros,
densos, sólidos, aprumados e
medianamente
inclinados. De preferência, pretos
QUARTOS:
Musculosos, com nádegas profundas. Pernas
moderadamente amplas e,
musculosas
interna e externamente
GARRÕES:
Amplos, fortes, secos. Paralelos ao plano
mediano do corpo, com ângulo
anterior
medianamente aberto
Alçada Tórax Canela
Min. Máx. (perímetro) Min.* (perímetro) Min.*
MACHOS
1,40
1,50 1,68 0,18
FÊMEAS
1,38
1,50 1,70 0,175
CASTRADO 1,38 1,50 1,68 0,18
Einsieder
Esta
raça é a versão suíça do cavalo Anglo Normando. É um animal de esporte,
garboso
como um Puro Sangue Inglês, mas
possuindo
as características mais adequadas
ao
salto, como o conjunto dorso/ anca mais
curto,
canas curtas e fortes, cuvilhões mais
baixos,
quartelas mais curtas, garupas
fortes,
etc.
Basicamente
a do Anglo Normando, e ainda
do
Hackney, introduzida modernamente. A
cultura
de uma raça para esportes, na Suíça,
curiosamente
é devida aos monges
Beneditinos!
A tradução do nome da raça é "eremita". O primeiro registro da
criação
data
de 1064, obviamente a partir de animais meramente nórdicos, pois nem sequer
existia
a Inglaterra como nação! Contudo, os suíços foram introduzindo o Anglo-
Normando
à medida que esta raça foi sendo desenvolvida na França e, posteriormente,
houve
a importância do Hackney, diretamente da Inglaterra.
Função:
Cavalo desenvolvido para esportes, sendo
excelente saltador ou animal de
adestramento.
Contudo, muitos o utilizam como trenós no inverno ou praticar o
perigoso
esqui na neve. Quando um indivíduo atinge grande estatura, há quem até
mesmo
o empregue na tração agrícola em Zonas rurais.
Altura:
Em média, 1,62m, mas pode atingir 1,70m.
Pelagem:
Qualquer uma é possível, mas a grande
incidência é a de pelagens claras,
como
a alazã ou baia, na qual somente as crinas e membros inferiores são escuros.
Possivelmente,
através dos tempos, houve a eliminação propositada do gens tordilho,
mas as demais
pelagens teriam sido clareadas pela natureza nórdica.
Mangalarga
Marchador
A
raça passou a ser cultivada a partir da crianção
do
barão de Alfenas, cruzando um garanhão Alter
Real,
presente de D. Pedro II, com o rebanho
mineiro
dos Junqueira, de origem também ibérica.
Seu
nome deve-se ao seu andamento, ou mais
provavelmente
ao nome de uma fazenda no Estado
do
Rio de Janeiro, onde esses animais, por volte de
1845,
passaram a ser conhecidos e cobiçados por
todos
os homens de posse da então capital do
Império.
É a mais antiga raça zootecnicamente
formada
na América Latina.
Tendo
a Associação de Criadores de Mangalarga de São Paulo estabelecido
preferência
para o andamento denominado "marcha trotada" em contraposição à
preferência
dos criadores mineiros para a marcha picada, resolveram estes últimos
organizar
sua própria Associação, com livros separados de registro, a partir de 1950,
de
acordo com o padrão seguinte, modificado em 1951.
Descrição
Peso
de 350 a 400 quilos no macho (menor do que o
Paulista).
Estatura
de 150cm no garanhão, com uma média de 151 e
um mínimo de 146cm. Na
fêmea
144cm, com um mínimo de 138cm.
Perímetro
torácico de 175cm no macho e 173cm na fêmea.
Pelagens
- As dominantes são a castanha e a tordilha
. São também freqüentes a báia e
alazã,
ocorrendo em menor proporção a negra, a branca, a rosilha, a lobuna e a
pampa.
Cabeça
de tamanho médio e harmoniosa, com fronte
larga e plana, de perfil retilíneo,
tolerando-se
o subcôncavo, ganachas delicadas e afastadas . Os olhos devem ser
afastados,
grandes, vivos, e de pálpebras finas. As orelhas são de tamanho médio, bem
implantadas,
atesouradas e móveis. A boca ser medianamente rasgada, com lábios
finos,
iguais, móveis e firmes. As narinas devem ser abertas e flexíveis.
Pescoço
leve, de comprimento médio, com crina rala e
sedosa, harmoniosamente
ligado
à cabeça e de inserção bem definida. Deve ser piramidal e bem posto,
tolerandose
o
ligeiramente rodado.
Corpo
de porte médio, um pouco musculoso,
entretanto prefere-se que seja de
aparência
leve e de musculatura bem proporcionada. A cernelha, deve ser comprida,
alta,
musculosa e bem definida. O tórax profundo e amplo com costelas longas e
arqueadas,
o dorso e lombo curtos e direitos. Os flancos cheios e arredondados. A
garupa
longa, musculosa e bem ligada ao lombo e tão horizontal quanto possível. A
cauda
bem implantada, de inserção não alta, de sabugo curto e firme, ligeiramente
curvada
para cima na ponta, quando o animal se movimenta, com crina rala e sedosa.
Órgãos
genitais perfeitos.
Membros
fortes, com articulações salientes, firmes e
bem aprumados. A espádua é
musculosa;
sem excesso e oblíqua. O braço curto e musculoso, o antebraço longo e
musculoso,
os joelhos direitos, largos e chatos, as coxas cheias, as pemas longas, fortes
e
bem aprumadas; os jarretes secos e aprumados; as canelas curtas, secas, limpas,
com
tendões
fortes e bem delineados; os boletos devem ser largos e bem definidos; as
quartelas
médias, oblíquas e fortes e os cascos, arredondados, lisos, escuros, com a
sola
côncava e a ranilha elástica.
Paint
Horse
Altura
- média de 1,50m.
Porte
- Médio
Altura
- média de 1,50m. Porte - Médio
Andamento
- Trote Aptidões - Um dos
cavalos
mais versáteis. Ultilizado nas
corridas
planas, salto, prova de rédeas,
tambores,
etc.
Aptidões
- Um dos cavalos mais versáteis.
Utilizado
nas corridas planas, salto,
prova
de rédeas, tambores, etc.
Influência:
Espanhol. Atributos físicos, bem como os
diversos tipos de coloração.
Origem:
Século XVI. Descende dos cavalos espanhóis
trazidos para a América no
século
XVI. Até os séculos XVIII e XIX, uma linhagem de cavalos mosqueados,
derivados
de sangue espanhol, ainda existia na Europa. O nome "pinto"vem do
espanhol
"pintado", que se tornou, para os cowboys americanos,
"paint". Cavalos com
mais
de uma cor ou mosqueados eram também chamados de "calicos".
Temperamento:
Inteligente e disposto.
Pelagem:
São dois os tipos de coloração: overo e
tobiano. Overo E a pelagem com a
cor
básica acompanhada de grandes manchas brancas oirregulares: tobiano é a
pelagem
de fundo branca, com
grandes
irregulares de cor.
Característica:
É difícil dar
ao
Paint Horse status de raça
no
sentido tradicional da
palavra,
devido à falta de
consistência
no tipo e no
tamanho.
História
Da Raça
Em
1519 o explorador espanhol Hernando Cortes velejou ao continente Norte
Americano
para achar a fama e fortuna. Junto com a companhia, ele trouxe cavalos
para
ajudar seus homens a viajar por um mundo novo à procura de riquezas. De
acordo
com o historiador espanhol Diaz del Castillo que viajou com a expedição, um
dos
16 cavalos de guerra que levaram Cortes e seus homens era um cavalo
marromavermelhado
e
branco com manchas em sua barriga. Esses cavalos cruzaram com os
cavalos
nativos americanos "os Mustangs" e criou-se, o que hoje é chamado,
"Paint
Horse".
No
início de 1800, as planícies
ocidentais
foram povoadas
generosamente
por rebanhos de cavalos
selvagens,
e nesses rebanhos incluíam o
cavalo
manchado. Por causa da cor e
desempenho,
os cavalos manchados se
tornaram
favoritos dos índios
Americanos.
A evidência deste
favoritismo
é exibida por desenhos de
cavalos
manchados achados nas
pinturas
de búfalos que servem como registros para o Comanches.
Ao
longo de 1800 até 1900, estes cavalos manchados foram chamados por uma
variedade
de nomes: pinto, paint, skewbald, piebald. Em 1950, o primeiro grupo
dedicado
a preservação do cavalo manchado foi organizada e criou-se em 1962 a "The
Pinto
Horse Association". Um segundo grupo de entusiastas de cavalo manchados
organizou
uma Associação, mas este grupo foi dedicado registrar reprodutores com
sangue
de points, quarter horses e thoroughbreds, criando-se"American Paint Stock
Horse
Association (APSHA)."
Quarto de Milha
Nome
em inglês: Quarter Horse
Origem:
Séculos XVIII - XIX - Estados Unidos
Temperamento:
Linfático (warnblood)
Pelagem:
As básicas.
Uso:
Sela, lida, corridas e hipismo rural
Influências:
Produto de cruza do Mustang
com
o PSI, descende do Andaluz também, ou
seja,
possui sangue Berbere e Árabe em todas
as
suas origens.
Altura:
entre 1,50 e 1,60 m
O
quarto de milha é o primeiro de todos os cavalos americanos de raça,
é
tido como "o mais popular do mundo". Mais de três milhões estão
registrados
na American Quarter Horse Association, fundada em Fort
Worth
em 1941.
Usualmente
é harmoniosoamente troncudo, emsmo quando
especializado
em corridas. A cabeçaé ampla com orelhas pequenas e
focinho
estreito, após ganachas bastante largas. Não é recomendável
que
tenha a cernelha proeminente. Sua grande característica é a
potência
dos quartos traseiros, como glúteos fortemente desenvolvidos
sobre
a garupa. Esta raça foi desenvolvida pelos norte-americanos
para
a lida nos tempos da colonização e que se tornou excelente carreirista para
distâncias
curtas além da inteligência e destreza para
provas
funcionais.
A
origem do seu nome - Quarto de Milha - vem do fato
dos
vaqueiros, no término do seu trabalho, iam divertirse
sempre
nas pequenas cidades e organizavam corridas
de
cavalo pelas ruas principais, que, naquele tempo,
tinham
em média dois quarteirões, isto é, uns 400 m de
comprimento...
Na realidade, a musculatura do animal é
própria
para uma violenta explosão de velocidade, mas
por
pouca duração,sendo adequada ou para as corridas curtas ou para a agilidade e
equilíbrio
demonstrados em provas de balizas e tambores.
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