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7 Passos para corrigir sua pastagem.
O Brasil tem, aproximadamente, 180 milhões de hectares de
pastagens, sendo que mais dametade
está em algum estágio de degradação, de acordo com a Embrapa. A recuperação,
que impacta diretamente a pecuária bovina, requer a correção de sete erros
comuns aosprodutores rurais, que vão da escolha errada da espécie a
queima da planta. O pesquisador naárea de pastagens e coordenador do curso de Agronomia da
Unoeste (Universidade do OestePaulista), Carlos Sérgio Tiritan, ensina como contornar esses
problemas para alcançar umaforragem saudável.
1 – Não adubar a pastagemNão
fazer a prática da adubação na pastagem é uma decisão que pode inouenciar
diretamenteno
estabelecimento e na produtividade da cultura proporcionando um baixo
desempenhoanimal
e, consequentemente, menor rentabilidade ao pecuarista. Ela tem por objetivo
atendera
demanda nutricional das plantas e auxiliar no estabelecimento e manutenção das
forrageiras.Entende-se
por pasto estabelecido quando a forrageira atinge a máxima cobertura do solo e
háacúmulo
de matéria vegetal suociente para se iniciar o pastejo, sendo estes fatoresimportantes
para a sustentabilidade da pastagem. A adubação de manutenção deve atender àdemanda
da forrageira durante a fase de utilização do pastejo animal, que é uma
estratégia demanejo
empregada em distintas situações e para alcançar variados objetivos no sistema
deprodução
animal em pastagens. Essa versatilidade de funções precisa ser mais bem
utilizadapara
otimizar a utilização dos fertilizantes nos sistemas pastoris do Brasil.
2
– Superlotação animal no pastoA
superlotação animal é comum na maioria das propriedades, mas não deve ser uma
prática,pois
por um período de tempo prolongado ela prejudica a recuperação das plantas
forrageiras,provocando
degradação.
3
– Escolha errada da espécie para regiãoNão
devemos deixar de lado a condição edafoclimáticas (referente a solo e clima) de
umaregião
na hora da escolha de uma espécie, pois mesmo que o solo tenha alta
fertilidade, aluminosidade,
a temperatura e a pluviosidade irá afetar a produção. Dessa forma, não alcançaseu
máximo potencial produtivo mesmo tendo nutrientes disponíveis.Superlotação
animal no pasto prejudica a recuperação dasplantas forrageiras, provocando degradação
4 – Não ter um programa de conservação de solosA
falta de um programa desse tipo em áreas de pastagens pode acarretar na
degradação devidoà
perda de solo e nutrientes e até mesmo provocar erosões. O correto é utilizar
terraçosagrícolas
para impedir que ocorram erosões na área e manter o solo com a uma massa deforragem
que possibilite a diminuição do impacto da gota da chuva diretamente no solo.
5
– Esquecer o replantio de áreas falhasAs
plantas invasoras vão se aproveitar das falhas na pastagem, assim
proporcionandocompetição
com a forrageira, reduzindo sua oferta e, consequentemente, a diminuição deanimais
por área. O recomendado é que o plantio seja feito corretamente para que não
tenha anecessidade
de realizar a ressemeadura, mas se houver necessidade, deve ser realizado o
maisrápido
possível.
6
– Adotar solução antipraga apenas quando o problema apareceAs
pragas que ocorrem quando a cultura já está instalada provoca danos e revela um
difícilcontrole.
Por conta disso, recomenda-se que se faça a prevenção antes que a praga cause
algumdano.
7
– Atear fogo na pastagemQueimadas
frequentes prejudicam as plantas forrageiras por esgotar as reservas das raízes
ebase
do caule, diminuindo o vigor da rebrota. Além disso, provocam perdas de
nitrogênio eenxofre,
prejudicando a produção da pastagem. A queimada reduz a umidade do solo, devido
aum
decréscimo da inoltração, aumento de enxurradas e da evapotranspiração. E a
principalconsequência
é a morte dos microrganismos que habitam o solo, e são eles os responsáveispela
transformação da matéria orgânica em nutrientes disponíveis para as plantas
forrageiras.
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